Festival do Cambuci em Paranapiacaba!

Coisas muito boas, das diversidades culturais das culturas alimentares que acontecem nesse mundo!

 

festival do cambuci

Performance Memória dos Paladares

Registro da Performance de Inauguração do Laboratório-Cozinha do Programa de Extensão Memória dos Paladares (2012), da Universidade Federal do ABC, financiado pelo MEC.

Equipe do Projeto de Extensão Diversidades em Performances – UFABC : Andrea Paula dos Santos, Victor Oshiro, Carla Caciana, Marcus Theodoro

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http://diversidadesemperformances.wordpress.com/2012/10/09/registro-inauguracao-da-cozinha-do-memoria-dos-paladares/

 

No dia 5 de outubro, o Diversidades em Performances, em parceria com o Programa de Extensão  da UFABC  Memória dos Paladares, fez uma ocupação artística como forma de inauguração da cozinha deste programa.

Sobre o Memória dos Paladares

Memória dos Paladares procura identificar o impacto da instalação da Universidade Federal do ABC, na cidade de Santo André – SP, nas relações entre moradores, na criação de marcos identitários e formação de não-lugares. O programa se desenvolve a partir da constituição de duas redes de colaboradores, estudantes, novos habitantes do bairro, idosos, e moradores do local há mais de dez anos. Para isso utiliza a História Oral como método de pesquisa. Por meio da coleta de receitas culinárias conecta as relações familiares,  sociais e identificação de pertencimento.
(Fonte: http://sigproj1.mec.gov.br/apoiados.php?projeto_id=80950)

 

 

Algumas referências de pesquisas sobre cultura alimentar e história da alimentação

Publicado em

Oi Pessoal, tudo bem? Coloquei aqui algumas referências e links de artigos (disponíveis em nossa bibliografia do Programa) que podem ajudar no repertório para analisar e ampliar o maravilhoso material de pesquisa que vocês têm produzido a partir das atividades de extensão. Quem souber de mais alguma referência legal, por favor, repasse também para colocar nos nossos blogs! bjs 🙂

SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. “A alimentação e seu lugar na história: os tempos da memória gustativa”. História: Questões & Debates, Curitiba, Editora UFPR, n. 42, 2005, p. 11-31. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/historia/article/viewArticle/4643 Acesso em: 15/04/2011.

MENESES, Ulpiano T. Bezerra; CARNEIRO, Henrique. “História da alimentação: balizas historiográficas”. Anais do Museu Paulista. São Paulo, N. Serv., v. 5, jan./dez., 1997, pp. 9-91. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v5n1/02.pdfAcesso em: 15/04/2011.

GARCIA, Rosa Wanda Diez. “Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana”. Rev. Nutr. vol.16 no.4 Campinas Oct./Dec. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000400011Acesso em: 15/04/2011.

Algumas fotos do Seminário do Programa Memória dos Paladares!

UFABC – 28 de junho de 2012

FRANGO À PARMEGIANA

Robert Vagner é natural do Rio de Janeiro, tem 21 anos e conta que já morou em São Paulo e Teresina. Entrou na UFABC em 2010. Sua mãe cozinha bem, e  comida saudável. Então, ele sempre comeu batata assada, arroz integral, frango e bastante fruta.  Gosta muito de quibe, frango à parmegiana e creme de galinha. Em breve, a receita frango à parmegiana do Robert!

Kibe

INGREDIENTES                                 

  • 1 kg de carne moída
  • 300 g de trigo para kibe
  • 2 colheres (sopa) de salsinha
  • 1 colher (sopa) de hortela
  • 2 dentes de alho grandes
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • Óleo para fritar

MODO DE PREPARO

  1. Leve ao fogo 400 g de carne moída com 1 dente de alho picado, sal e pimenta
  2. Deixe cozinhar até fritar
  3. Junte 1 colher de sopa de salsinha e reserve
  4. Em uma vasilha, coloque o trigo para kibe e deixe hidratar em aproximadamente 500ml de água
  5. Deixe por mais ou menos 40 minutos, até que a agua desapareça
  6. Junte ao trigo a carne restante, o alho picado, a salsinha, a hortelã, o sal e a pimenta
  7. Amasse até que fique homogêneo
  8. Faça bolinhas médias (aproximadamente 1 colher de sopa de massa), enrole e com o dedo, faca um buraquinho no meio
  9. Recheie com a carne moída e com a ponta dos dedos, feche o kibe
  10. Frite em óleo (fogo medio)
  11. Sirva com limão e tabule

Creme de galinha

  • 1 kg de peito de frango                                                                   
  • 3 tomates
  • 2 pimentões
  • 2 cebolas
  • 300 g de milho verde cozido
  • 200 ml de leite de coco
  • 1 l e 1/2 de leite de vaca
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 200 g de azeitona
  • Bastante cheiro verde

MODO DE PREPARO

  1. Tempere o frango com sal, pimenta e alho, refoguem e coloquem para cozinhar com bastante caldo
  2. Depois desfie o frango e reserve o caldo
  3. Corte os tomates, pimentões, cebola com um pouco de óleo, acrescente o milho, o frango e o caldo reservado
  4. Misture bem o leite e a farinha de trigo em tigela e junte tudo, mexendo bem para não grudar, deixe ferver
  5. Depois coloque o leite de coco e azeitonas picadas

Tiago Bento e seu Strogonoff não tradicional

Tiago Augusto Bento, 20 anos é um estudando do BC&T, ingressou em 2010.

Nasceu e cresceu na capital de São Paulo, zona leste, Itaquera. Na infância adorava arroz com ovo, tem lembranças com pão de queijo, festa infantil, doce. Na adolescência gostava de massas, que sua mãe fazia, lhe traz ideia de mudança e de que “alguém tá cuidando de mim”.

Com a vida universitária aprendeu a cozinhar “na marra”. Já queimou miojo e hoje costuma fazer miojo (sem queimar), macarrão, arroz, feijão, bife à parmegiana,  às vezes strogonoff.

Gosta de cozinhar, principalmente strogonoff e sua receita é bem diferente:

“Carne, você cozinha ou frita cozinha ou frita, coloca creme de leite e ketchup. Mistura e tá pronto”.

Aprendeu na republica um dia que só tinha creme de leite, ketchup e carne de soja, misturou os três e deu o “bendito ‘strogonoff’”. A ocasião fez o prato.

A “carta na manga” de Marcela.

Publicado em

       Marcela Berganato Tercini (20 anos),estudante do BCT (Santo André) é natural de Araraquara (SP),sendo que viveu a maior parte de sua vida no município de Monte Alto (SP),cidade na qual morou até o seu ingresso na UFABC. Atualmente vive em Santo André.
     

      Iniciou seu aprendizado na cozinha com menos de 10 anos de idade com sua avó,sendo que “polenta com galinha caipira” é o prato que remonta às suas lembranças de Monte Alto.
      Segundo Marcela,dentre os pratos que mais gosta de cozinhar está o “strogonoff”,sendo que aprendeu a preparar o mesmo assim que começou a viver em república estudantil,pois segundo ela,é muito prático o seu preparo.
      O toque especial de Marcela no preparo de seu “strogonoff” é o acréscimo de “azeitonas”.Aproveitando a deixa segue uma receita de  “strogonoff de frango”.Aproveitem!!!.

   Strogonoff de frango:

tempo de preparo: 40 minutos.

rendimento: 6 porções.

ingredientes:

  • 1,5 kg de peito de frango sem osso cortado em cubinhos
  • 4 tomates (sem pele e sementes)
  • 1 cebola ralada
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • sal e pimenta a gosto
  • 2 colheres de catchup
  • 1 colher de mostarda
  • 1 lata de creme de leite
  • 2 colheres de conhaque
  • 1 tablete de caldo de galinha

     modo de preparo:

      Em uma panela derreta a manteiga e doure a cebola, em seguida acrescente o frango e deixe refogar, depois o tomate e quando o frango estiver macio flambe com o conhaque e logo depois acrescente o sal e um caldo de galinha e deixe cozinhar, acrescente o catchup e a mostarda  por último o creme de leite.

Bom Apetite!

Feijão do Igor

Igor de Almeida é estudante da UFABC, mora em uma república perto do campus de Santo André. Nascido em Vitória da conquista na Bahia, já viveu em Condeúba, também no interior da Bahia, e em Santo André, retornou ao ABC Paulista para estudar BCT.

Tem duas tias cozinheiras que faziam biscoitos, bolos de saco, comidas típicas e uma infinidades de delícias.

Seus hábitos alimentares mudaram muito quando  mudou para república e o que lhe faz lembrar de família e  lar é o Feijão que prepara com tempero que  sua tia prepara.

 

 

 


Feijão do Igor

* 1kg de feijão

* 2 calabresas defumadas

* Folha de loiro

* Cominho

* Tomate

* 2 cebolas

* Caldo pronto de feijão

* Pedaço de bacon

* Tempero que a tia faz, ele traz da Bahia.

O mode de preparo será postado quando documentarmos em vídeo, mas já consigo imaginar o cheirinho de feijão fresco.

Alimentos que nos deixam feliz

O projeto memória dos paladares, como o nome já diz tem como um dos objetivos mostrar que a comida se relaciona com nossas historias, nossas lembranças. Sendo assim, existem comidas que nos trazem lembranças felizes tema de um texto que li há um tempo.

A autora Alia Hoyt  lista 10 alimentos que os americanos comem e trazem felicidade, selecionei trechos em que há alimentos similares na culinária brasileira. Mesmo em deferentes culturas ”um denominador comum às une: comida” segundo Hoyt.

10 refeições que nos deixam mais felizes

por Alia Hoyt – traduzido por HowStuffWorks Brasil

             Pessoas do mundo todo acham-se divididas em tudo, de crenças religiosas a políticas. No entanto, um denominador comum as une: comida. Precisamos dela para sobreviver e para vicejar. Na verdade, uma boa refeição tem impacto sobre nosso humor assim como em nossos corpos.

Muitos tipos diferentes de alimentos melhoram nossos níveis de felicidade. Existem duas categorias principais de alimentos que afetam o humor. Os chamados “alimentos felizes” nos afetam fisicamente porque contêm níveis mais elevados de vitaminas e minerais que impactam a produção e a liberação de serotonina, o neurotransmissor que os cientistas acreditam ser amplamente responsável por estimular sentimentos de felicidade. Por outro lado, alimentos reconfortantes têm um benefício psicológico. Por exemplo, se os biscoitos de chocolate feitos por sua mãe o alegravam quando você era criança, replicar sua receita num dia triste provavelmente vai elevar seu estado de espírito, graças às memórias felizes associadas à guloseima.

Então por que não comemos esse tipo de alimento em todas as refeições? Certos alimentos felizes recebem a acusação injusta de “alimentos  saudáveis”, e alguns torcem seus narizes para esses pratos insípidos e sem gordura. Quanto aos alimentos reconfortantes, grande parte de seu cardápio está cheio de calorias e gordura, o que, com o tempo, não vão nos fazer felizes. Felizmente, essas receitas podem ser ajustadas para oferecer o máximo de benefícios nutricionais e emocionais, bem como um sabor fantástico.

Uma refeição feliz real é aquela que, além de muito gostosa, nos faz sentir muito melhor.

Ensopado de carne com legumes

            O ensopado de carne com legumes é um ótimo regulador do humor, além de fonte de proteína

Quando está frio lá fora, nada nos faz sentir tão bem quando uma sopa bem quentinha. Mas o fator reconfortante não para por aí. Carne vermelha magra é uma excelente fonte de triptofano e proteína, que são fundamentais na regulação do humor. Reduza o quociente não saudável retirando o excesso de gordura antes de colocar a panela no forno ou no fogo baixo. Também é saudável mudar o prato usando tomates refogados ou caldo de carne em vez do molho carregado de gordura. Adicione uma pouco de batata, para estimular a produção de serotonina, e alguns vegetais ricos em vitaminas para criar uma refeição que traz satisfação para o paladar e o corpo.

Chocolate

            Não se martirize por comer um brownie ou dois quando estiver se sentindo pra baixo. Múltiplos estudos revelaram que o chocolate é na verdade saudável quando consumido com moderação. Embora ainda seja altamente calórico, o chocolate contém uma miríade de nutrientes benéficos que ajudam a regular o humor. O açúcar que dá ao chocolate o seu rico sabor ajuda a aumentar os níveis de serotonina, enquanto o conteúdo gordura libera endorfinas que elevam o humor. Coloque em cima os efeitos estimulantes da cafeína e os níveis de antioxidantes mais altos até mesmo que as frutas vermelhas (amora, framboesa, mirtilo, morango…), e o chocolate se torna um influenciador de humor peso-pesado. Para evitar pagar o preço na região da cintura, contudo, coma apenas um ou dois pedaços por dia da variedade amarga, que é mais saudável para o coração do que o chocolate ao leite.

http://saude.hsw.uol.com.br/10-refeicoes-que-nos-deixam-mais-felizes.htm

E já que o frio esta vindo aqui vai uma receita de ensopado de carne com legumes, para alegrar todos.

INGREDIENTES

500 gr de alcatra em pedaços médios
3 unidade(s) de batata em pedaços médios
200 gr de vagem cozida(s)
2 unidade(s) de cenoura picada(s)
1 unidade(s) de cebola picada(s)
2 colher(es) (sopa) de óleo de soja
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino branca
2 unidade(s) de tomate picado(s)
quanto baste de alho picado(s)

MODO DE PREPARO

Todos os legumes devem ser cozidos e picados. Reserve.
Tempere a carne com sal e pimenta. Doure-a no óleo quente e acrescente o alho, a cebola e os tomates.
Adicione água o suficiente para cozinhar por 25 minutos (não deixe secar a carne).
Coloque os legumes cozidos e picados e cozinhe por mais 10 minutos

http://cybercook.terra.com.br/receita-de-carne-ensopada-com-legumes.html?codigo=3320

Vamos fazer um churrasco?

A descoberta do churrasco é tão antiga quanto a descoberta do fogo. O homem, ao caçar o seu alimento, desenvolveu formas mais saborosas, macias e de digestão mais fácil de suas presas. Com a evolução da humanidade, o preparo da carne também evoluiu,  recebendo inúmeros molhos e temperos das mais variadas ervas.

Porém, não só o preparo evoluiu, como o intuito também. Na dissertação de Mestrado “Além da carne assada sobre brasas: os elementos da experiência de consumo do churrasco“, o autor diz:

“Muito da origem do churrasco moderno parece provir justamente de uma grande fartura do seu principal insumo, a carne de gado. Se, antigamente, está refeição cumpria um papel meramente instrumental e de otimização dos recursos disponíveis em campo aberto, com o passar do tempo, por outro lado, adquiriu simbolismos provavelmentes antes inexistentes.”

E ainda completa com uma definição bem simples e clara, sobre o que é um churrasco:

“O churrasco nada mais é do que carne assada sobre brasas, [mas] possui um forte valor simbólico, [sendo] uma manifestação eloqüente, ou seja, uma prática cultural significativa para a sociedade, expressando julgamentos e valores bem como formas de sociabilidade e de organização grupal.”

Para nós brasileiros, o churrasco é paixão nacional! Em dia de futebol, de casamento, aniversário, domigo ou dia santo. É fácil, prático e super saboroso e além disso, todo mundo já sabe algum bom truque para deixar uma carne dura mais macia, uma maneira de deixar a carne mais temperada ou um método super fácil de acender a churrasqueira.

 

Além dessas dicas, para auxiliar o seu churrasco, existe um site http://www.calculoparachurrasco.com.br/ que ajuda você a calcular quando de carne será necessário pra o número de convidados do seu evento.

E é claro, nenhum bom churrasco acontece no silêncio. Tem que ter boa música e boas companhias!